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Outras expressões de humanidade

Diversos projetos em nosso portfólio contribuem com a qualificação de debates importantes para o ecossistema em que o humanize está inserido

Integramos ao portfólio do humanize um grupo de Projetos Especiais que surgem por questões de oportunidade e relevância, e que tratam principalmente de temáticas ligadas à diversidade, igualdade e inclusão.

Um bom exemplo é a Coleção História Geral da África (HGA). Ao lado dos parceiros UNESCO e Fundação Roberto Marinho, o projeto conta com reedição, impressão e distribuição da coleção e inclui 500 exemplares dos oito volumes completos, além de 100 exemplares da síntese da obra (resumo composto por dois volumes). A nova edição foi distribuída em escolas municipais, bibliotecas, instituições públicas e do terceiro setor. Os livros também foram disponibilizados para download no site da UNESCO — tanto em português, quanto em inglês,

Para o humanize, é relevante apoiar uma distribuição que vai levar a história da África para escolas, universidades, casas de cultura e bibliotecas públicas do Brasil, possibilitando que o conteúdo chegue até quem realmente interessa. A Coleção HGA foi produzida ao longo de 30 anos por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.

Outra iniciativa, que é parte do portfólio de Projetos Especiais e que destacamos aqui, é o filme “A Queda do Céu”. Baseada no livro homônimo, a obra retrata uma profecia sobre o fim do mundo feita por Davi Kopenawa – que é um grande xamã e porta-voz dos Yanomami. No registro audiovisual, que tem previsão de estreia para o primeiro semestre de 2022, Kopenawa denuncia e encaminha questões humanitárias e climáticas.

Dirigido por Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, o documentário é um chamado para a sociedade e uma oportunidade para compreender melhor a relação dos povos indígenas com o território e a natureza, bem como a importância desses povos para a preservação da floresta.

Segundo Eryk e Gabriela, contar com apoiadores foi essencial para a produção do filme, especialmente em um período em que o cinema nacional brasileiro enfrenta consequências da desintegração das políticas públicas do Audiovisual. “A realização deste filme, além de um manifesto cinematográfico único e potente, é uma aliança estratégica na amplificação das vozes da floresta naquilo que nos pede Davi: ‘levar suas palavras para longe para que os Brancos possam ouvi-las’”, afirmam os diretores, completando que a obra ainda representa uma chance para que as pessoas entendam mais do rico universo que o filme retrata.

O filme é uma oportunidade para a sociedade compreender melhor a relação dos povos originários com o território e a natureza, inclusive dos Yanomamis que lutam contra a mineração ilegal e as epidemias Xawara.

Eryk Rocha e Gabriela Carneiro, Diretores de "A Queda do Céu"

Com produção assinada pela Aruac Filmes e com o humanize entre os apoiadores, a filmagem foi realizada na terra dos Yanomami (Watoriki), localizada na Serra do Demini, perto da fronteira entre Amazonas e Roraima, durante um período de 28 dias. Um dos destaques da ficha técnica está no fato de que alguns Yanomami estão entre a equipe responsável pela execução da obra.

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